Quase 60 mensagens estavam depositadas na “Cápsula do Tempo”, enterrada há seis anos quando ocorreu o lançamento da pedra fundamental do Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) no Município do Amajari, a Norte do Estado, no dia 22 de maio de 2010. Na solenidade de abertura do recipiente, nesta terça-feira, 28, cinco foram sorteadas e lidas para os presentes.
Entre os anseios à época escritos por autoridades, servidores, moradores, alunos e comunidades, estavam o de que a unidade educacional contribuísse com o desenvolvimento e crescimento da região do Amajari, ofertando oportunidades para os jovens. As mensagens lidas serão transcritas conforme textos encontrados na cápsula.
Também estavam no recipiente uma nota de R$ 2,00, uma moeda de 25 centavos de real, uma edição do extinto diário Jornal Monte Roraima, de 22, 23 e 24 de maio de 2010, uma folha com o Histórico do Campus Amajari, um boletim informativo do ex-senador Augusto Botelho e o relatório diário da obra da construtora Blokus Ltda. do dia 22/05/2010.
Pelo relato do engenheiro Edson Jaeger, a construção iniciou em 11/03/2010, tendo, naquele dia, decorridos 73 dias do prazo contratual de 240 dias. Pelo documento, eram 59 trabalhadores envolvidos.
A Carta de Intenções para o Município de Amajari perguntava sobre quais mudanças o IFRR precisava promover para favorecer o desenvolvimento do município e adjacências para os próximos cincos. A primeira foi de Chaguinha e Lia, com três expectativas: que “esteja produzindo alimentos para atender a sua necessidade e do Estado”, “oportunidades aos jovens do município” e “que o êxodo rural não aconteça”.
A segunda carta não estava identificada, mas expressou que “o Amajari está cada vez mais crescendo e desenvolvendo, por isso, a educação deve caminhar junto. Saber, saber e saber”.
Em seguida, Arthur Lago Filho esperava do IFRR o favorecimento de todo o município, no âmbito social e econômico, e estreitando o entendimento do povo do Amajari. “Enfim é um leque aberto ao todos os entendimentos do povo do Amajari”, escreveu.
A quarta mensagem foi da senadora Ângela Portela (PT). “Desenvolvimento econômico e social do Amajari passa pelo IFRR. A vocação para agricultura familiar, a pecuária e o turismo rural devem ser tônica desse desenvolvimento”.
O último papel sorteado foi da servidora Celina de Assis, lotada no Campus Boa Vista Centro. “O IFRR presente em seu desenvolvimento contribuindo para o desenvolvimento de um povo trabalhador”.
Ao final, novas mensagens foram escritas e colocadas dentro da cápsula, que deverá ser enterrada no mesmo local e aberta em cinco anos pelos próximos dirigentes.